terça-feira, 25 de dezembro de 2012
É o que me interessa - Lenine
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.
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domingo, 23 de dezembro de 2012
Solano e o sonho
Faz uma noite quente. Solano dorme há horas. De repente desperta pensando: A melancolia da Amália era meu chá de lucidez. Já há alguns instantes o homem está tentando compreender se sonhou ou apenas pensou dormindo. Do centro do seu corpo largo, do estômago sente um inesperado estremecimento, logo ele volta a adormecer.
Agora sonha um mar revolto, belo. Areia clara, sol nascendo. O céu de um azul inteiro, algumas poucas e gordas nuvens brancas passando descansadas, sem pressa alguma.
A madrugada vadia e louca passa cantando. Sem compreender muito bem, Solano acorda sorrindo.
Agora sonha um mar revolto, belo. Areia clara, sol nascendo. O céu de um azul inteiro, algumas poucas e gordas nuvens brancas passando descansadas, sem pressa alguma.
A madrugada vadia e louca passa cantando. Sem compreender muito bem, Solano acorda sorrindo.
Danieli de Castro
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sábado, 22 de dezembro de 2012
Amália e o vento
O vento acaricia as folhas intensamente verdes das árvores habitantes daquela rua larga, por onde ela passa.
Amália para e observa uma casa branca, grande e quadrada. Ela apenas pensa o que encontraria caso entrasse ali. Chove. Chuva fina ainda. Os raios alcançam as extremidades do céu. Um trovão exibe-se luminoso, o clarão se espalha e uma árvore é atingida.
Ela observa aquele espetáculo natural, sentindo as batidas do seu coração. Não sente-se nervosa, nem amedrontada. Grata, apenas.
Parte da árvore cai em cima da casa branca e quebra uma parte do telhado. O vento canta no ouvido da Amália. Uma cantiga de passagem...
Ela, a mulher, segue viagem.
Amália para e observa uma casa branca, grande e quadrada. Ela apenas pensa o que encontraria caso entrasse ali. Chove. Chuva fina ainda. Os raios alcançam as extremidades do céu. Um trovão exibe-se luminoso, o clarão se espalha e uma árvore é atingida.
Ela observa aquele espetáculo natural, sentindo as batidas do seu coração. Não sente-se nervosa, nem amedrontada. Grata, apenas.
Parte da árvore cai em cima da casa branca e quebra uma parte do telhado. O vento canta no ouvido da Amália. Uma cantiga de passagem...
Ela, a mulher, segue viagem.
Danieli de Castro
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Jackie Morris
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Poesia Ia.
Do papel de linhas azuis
surgiu a poesia nua.
Vinha tranquila
vagando
pensamenteando
belezas
Desnorteando certezas
Bela
Mística
Sensual
Etérea ...
Cada um logo que a via
Assim despudorada
Caía logo apaixonado
A seus pés,
querendo cobri- la
de amor...
Felina dócil
De Garras afiadas...
No seu caminho
Só a caminhada...
Danieli de Castro
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O Violoncelista - Modigliani
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É de som em som...
Olhos
da cor de uma porta
que ao abrir-se, mostra
a tranquilidade
daquela casinha
de frente para o mar...
Aquela cor que a gente
sonha,
opaca
fosca
marrom...
Sábia...
da cor de uma porta
que ao abrir-se, mostra
a tranquilidade
daquela casinha
de frente para o mar...
Aquela cor que a gente
sonha,
opaca
fosca
marrom...
Sábia...
Danieli de Castro
Por um aniversário esquecido...
Por um aniversário esquecido...
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domingo, 9 de dezembro de 2012
Basquiat
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Você não entende nada - Chico Buarque e Caetano Veloso
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
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