domingo, 23 de dezembro de 2012

Solano e o sonho

Faz uma noite quente. Solano dorme há horas. De repente desperta pensando: A melancolia da Amália era meu chá de lucidez. Já há alguns instantes o homem está tentando compreender se sonhou ou apenas pensou dormindo. Do centro do seu corpo largo, do estômago sente um inesperado estremecimento, logo ele volta a adormecer.
Agora sonha um mar revolto, belo. Areia clara, sol nascendo. O céu de um azul inteiro, algumas poucas e gordas nuvens brancas passando descansadas, sem pressa alguma.
A madrugada vadia e louca passa cantando. Sem compreender muito bem, Solano acorda sorrindo.

Danieli de Castro

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