Isto já foi há muito tempo
atrás, pai. Eu já te perdoei.
E quem perdoa não é
pelo outro. Eu perdoo por mim.
Porque quando olhei bem de perto
Eu vi, que o meu amor sempre
foi verdadeiro, papai.
Em tuas mãos entreguei minha vida.
Por algumas existências. E por variados motivos.
Mas, hoje... A Vida que é uma abuela tão sábia.
Se sentou comigo no banco, no meio do jardim
E me perguntou: Você se sente bem, filha?
E com um brilho no olhar, insperadamente... Eu lhe respondi:
Sim, Abuela. Me sinto bem.
E só então me dei conta, de que o amor
sempre esteve, aqui pai, dentro de mim.
Danieli Casimani
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