sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Virginiana

Naquela noite o descanso somente
era seu horizonte, mas suas plantações
lhe destinaram outro rumo

Qual no meio da noite
buscar outro quarto
outro apoio outro prumo

Olhos preocupados na sala
Amigos impactados
Abraço apertado...

Houve o chá quentinho
para espantar o choro
Houve sonhos de que ela
nem se lembra mais...

E seu novo caminho
lhe trouxe outros ais
E também a ancoragem
num novo cais

Neste porto desembarcada
A mulher caminha segura
Sua mala na mão lhe diz
Que a vida é dura...

Mas é também bela e encantadora
Na liberdade de uma borboleta
A mulher voa e canta, como a vida
Bela e sedutora.

Danieli de Castro

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