quinta-feira, 14 de maio de 2015

O sabor da fruta

Naquela manhã a moça se vestiu de branco
E antes de partir reverenciou seus ancestrais


No dia da partida
fazia um dia cinza
Mas iluminado


No coletivo, aquele senhor
lendo um livro, viu na moça
uma luz mais forte.


E a moça
e sem entender porque
estendeu ao senhor uma fruta


O senhor humildemente aceitou
E contou à moça toda a sua história
E ela ouviu...


Ouviu o Cosmos lhe dizer pelo voz do ancião
Não tenha pressa
A vida é longa, as coisas passageiras
O amor é importante
Nunca termina e mora dentro
de cada um de nós...


Hugo talvez fosse o seu nome
Ele fez crescer na moça
Uma tranquilidade... iluminada.


Danieli de Castro 

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo você transformar essa vivencia em poesia, o amor do meu coração cresce ainda mais pelo seu, um enorme beijo com todo meu amor.
Francisco

Danieli Casimani disse...

Oi Francisco!
Que bom ter seus olhos passeando por aqui!
Esse teu amor é um poema sem fim, talvez um dia eu escreva, mas vou guardar só pra mim! Hehehehehehehhe
Cheiroo!!