quinta-feira, 30 de maio de 2013
Hanami- Cerejeiras em flor
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Ano 2...
Foi na noite em que a música
que ela cantou falou de amor
O homem falou do angolano...
O contramestre chegou mais tarde
no corpo um perfume
um sabor...
Mesmo depois da coragem
sobra ainda a fragilidade
que somos...
Mas o atabaque soou
cantando:
O amor chegou.
Amor chegou o
Chegou o amor!
Três tempos
Três sabores,
mas
o dois é que vai começar!
que ela cantou falou de amor
O homem falou do angolano...
O contramestre chegou mais tarde
no corpo um perfume
um sabor...
Mesmo depois da coragem
sobra ainda a fragilidade
que somos...
Mas o atabaque soou
cantando:
O amor chegou.
Amor chegou o
Chegou o amor!
Três tempos
Três sabores,
mas
o dois é que vai começar!
Danieli de Castro
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
Bjork - Big Time Sensuality
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terça-feira, 21 de maio de 2013
No tempo dos geminianos...
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
Selvagens olhos, nego! - Otto
Selvagens olhos, nego!
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou, passou
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou, passou
Selvagens olhos, nego!
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
Selvagens olhos, nego!
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou
Uma infinita dor
Caminhos, fogo e água
Um rio, o tédio
Minha cabeça em volta dela
Como um turbante que passou, passou
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
A vida bate calada
Desafogada, bota pra valer
Ensaiou o ano inteiro
E por derradeiro
Escorreu pelas mãos, entre os dedos
Subiu mais alto que o mastro de um barco
Desafogada, bota pra valer
Ensaiou o ano inteiro
E por derradeiro
Escorreu pelas mãos, entre os dedos
Subiu mais alto que o mastro de um barco
Escorreu pelas mãos, entre os dedos, subiu mais alto que o mastro de um barco
Foi um carnaval que passou, foi num carnaval que passou
Que passou, que passou, que passou, que passou
Que passou, que passou, que passou, que passou
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe amar
O mar
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
Pra quem sabe amar
Pra quem sabe
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Despedida em Las Vegas
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Amália e o Circo
Fazia tempo que Amália não via tanta gente. De repente, pareceu que todo mundo estava no mesmo lugar. E dentro da Amália surgiu um esquecido medo... Respirou fundo e permaneceu onde estava observando as pessoas passando, conversando alegres, para ver o espetáculo do circo.
Quem passava e via aquela mulher ali parada, com os olhos fitos na linha do horizonte, não tinha nada mais que pensar além de que era mulher madura e bela.
Soprou um vento gelado. Amália ajeitou o xale e... inesperadamente lembrou-se do sorriso calmo do Ernesto. Pensou que fosse chorar. Apenas tossiu.
Um cachorro passou procurando comida, cheirou o pé dela e seguiu em frente.
Vem chegando um casal adolescente, sorriem. Estão atrasados, o espetáculo já vai começar.
As pessoas desocuparam as ruas, agora a Amália já pode voltar...
Só não sabe muito bem para onde...
Quem passava e via aquela mulher ali parada, com os olhos fitos na linha do horizonte, não tinha nada mais que pensar além de que era mulher madura e bela.
Soprou um vento gelado. Amália ajeitou o xale e... inesperadamente lembrou-se do sorriso calmo do Ernesto. Pensou que fosse chorar. Apenas tossiu.
Um cachorro passou procurando comida, cheirou o pé dela e seguiu em frente.
Vem chegando um casal adolescente, sorriem. Estão atrasados, o espetáculo já vai começar.
As pessoas desocuparam as ruas, agora a Amália já pode voltar...
Só não sabe muito bem para onde...
Danieli de Castro
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
Mortes
É preciso ser bastante ágil para morrer
ninguém sabia ainda
mas a morte também é uma ação...
fica todo mundo achando que morrer
é só.
Não é não.
Tem a parte que a gente se desfaz
do próprio corpo e fica conversando
com as células desfalecidas...
Depois aquele tempo grande
de dissolução dos ossos...
Ossos que sob a terra
ficavam...
E o tempo passava
a terra ainda mais cobria
porque o vento trazia
terra a mais neste chão.
E semente que brota
porque a água alimenta
chão adubado
crescendo da terra a árvore
entrando no chão...
E mais uma morte se invalida
porque do esqueleto silencioso sob
a terra
canta a cantiga da vida
que se transforma...
um som que ninguém
acredita ouvir
o que a raiz incorporou na sua seiva
foi também o osso do chão...
Danieli de Castro
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terça-feira, 7 de maio de 2013
Linda luz
Lindo mesmo é quando
ela sorri
menina inteira
olhos alegres e
descansados
daquelas pessoas que
vivem viajando
pelo mundo...
Me disse sem me dizer
nada
Eu te amo.
E quando eu vou embora
ela é a única que
corre só
pra me dizer: Adeus!
Até logo!
Danieli de Castro
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domingo, 5 de maio de 2013
Na melodia...
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Alados - Sibá e a Fuloresta
Uma lagarta se escora
Sobre uma folha verdinha
Depois que come todinha
Deixa o talo e vai embora
Quando sente que é a hora
De fazer meditação
Se vira em adivinhão
Dependurada demora
Se transforma e vai embora
Encantada e feminina
Borboleta bailarina
Ninfa da brisa e da flora
Numa noite escura há
Criaturinhas que vagam
Luz acendem, luz apagam
Aqui, ali, acolá
Transformando um jatobá
Numa árvore natalina
Brilhantes de pérola fina
No pescoço de laia
Riscando pra lá, pra cá
Sem som, sem rosto e perfume
Pirilampo, Vagalume
Mosca de Fogo, Uauá
Balançando em suspenção
De fuzil engatilhado
Vai e vem desconfiado
Tarimbado em traição
Na ponta do seu ferrão
O gume da baioneta
O fogo da malagueta
E a quentura de um tição
Mestre cavalo do Cão
Tranca-rua e traiçoeiro
Marimbondo fuzileiro
Do quartel de papelão
Sobre uma folha verdinha
Depois que come todinha
Deixa o talo e vai embora
Quando sente que é a hora
De fazer meditação
Se vira em adivinhão
Dependurada demora
Se transforma e vai embora
Encantada e feminina
Borboleta bailarina
Ninfa da brisa e da flora
Numa noite escura há
Criaturinhas que vagam
Luz acendem, luz apagam
Aqui, ali, acolá
Transformando um jatobá
Numa árvore natalina
Brilhantes de pérola fina
No pescoço de laia
Riscando pra lá, pra cá
Sem som, sem rosto e perfume
Pirilampo, Vagalume
Mosca de Fogo, Uauá
Balançando em suspenção
De fuzil engatilhado
Vai e vem desconfiado
Tarimbado em traição
Na ponta do seu ferrão
O gume da baioneta
O fogo da malagueta
E a quentura de um tição
Mestre cavalo do Cão
Tranca-rua e traiçoeiro
Marimbondo fuzileiro
Do quartel de papelão
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Irmãos de Nação...
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Carinho Maranhense
Ô dona Albertina,
a senhora viu a Nega?
Nega? Que Nega?
A Nega, irmã do Kiko!
Ah, a Nega...
Aqui ela não veio hoje não.
Para o meu irmão de sangue ancestral, Kiko
Danieli de Castro
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