quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Intermitências amorosas ou Realidades oníricas...

Realidade primeira

Sonhei com você esta noite...
Sonhou?
Sonhei.
Sonhou o quê?
Que no fundo da sua casa tinha uma lua cheia oval e três grandes pássaros voavam diante dela.
Hum, bonita imagem. 
Quero saber quando é que vai me dar seu sorriso e novamente uma tarde amena...
Quero saber por que suas perguntas parecem miragens...

Segunda realidade

Pai é o homem que gesta, mas não engravida em seu próprio corpo, mas no corpo de uma mulher. Então a vida vira realidade...
Amor é algo que a gente germina depois vira árvore e fica sendo: árvore árvore árvore... Infinitamente...

Oníricas simplicidades

O amor daquela noite era a água escorrendo o volume da chuva, o som da terra... na terra... A beleza fresca da irmã dela era uma frescura inalcançável, ela a admira amando... sentindo que a existência daquela criatura tão bela a enobrecia, por correr em suas veias, o mesmo sangue...

Minha mãe ligou no dia dos pais perguntando do sol que faria no dia seguinte, esperando um amor que pensava roubado... transferido. É que ela se esquece rápido das coisas e fica vibrando no tempo jovem da adolescência... Uma rebeldia só.

Desfecho incompleto

Na noite estrelada fez um beijo que se tornou mar. No mar a vida se lançou ampliando-se a oceano, terra, ar... pedaços de universo. E ela prosseguiu caminhando iluminada pelas estrelas que se percebiam parte e respeitavam com gratidão o que lhes é maior. Seus passos eram leves, mas decididos... A manhã reservava à moça o melhor presente: o nascer do sol.

Danieli de Castro


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