domingo, 29 de julho de 2012
Tempo II - Siba e Fuloresta
A vida não dá certeza
pois tudo se movimenta
cada dia representa
a chance de uma surpresa
e até mesmo a natureza
se altera a cada segundo
o tempo é ventre fecundo
aonde tudo é gerado
se o tempo fosse parado
nada existia no mundo
o tempo é ventre fecundo
aonde tudo é gerado
se o tempo fosse parado
nada existia no mundo
Ninguém sabe o que será
do tempo futuramente
mas o tempo do presente
tudo tem e tudo dar
que o que tem no tempo está
em um caderno anotado
Tudo que o tempo tem dado
de tempo em tempo se soma
que o tempo com tempo toma
tudo o que deu no passado
Tudo que o tempo tem dado
de tempo em tempo se soma
que o tempo com tempo toma
tudo o que deu no passado
O tempo não tem feição
não tem cheiro e não tem cor
não tem som não tem sabor
voa sem ser avião
rouba mas não é ladrão
carrega tudo o que cria
Tempo é vento que assovia
que passa e faz pirueta
e o vivente é borboleta
levada na ventania
Tempo é vento que assovia
que passa e faz pirueta
e o vivente é borboleta
levada na ventania
Vejo o tempo que passou
montando o tempo que passa
e já respirando a fumaça
do tempo que não chegou
o tempo me atropelou
no meio de uma avenida
Estou na porta de saída
vendo o portão de chegada
depois de muita rodada
na bulandeira da vida
Estou na porta de saída
vendo o portão de chegada
depois de muita rodada
na bulandeira da vida
cada dia representa
a chance de uma surpresa
e até mesmo a natureza
se altera a cada segundo
o tempo é ventre fecundo
aonde tudo é gerado
se o tempo fosse parado
nada existia no mundo
o tempo é ventre fecundo
aonde tudo é gerado
se o tempo fosse parado
nada existia no mundo
Ninguém sabe o que será
do tempo futuramente
mas o tempo do presente
tudo tem e tudo dar
que o que tem no tempo está
em um caderno anotado
Tudo que o tempo tem dado
de tempo em tempo se soma
que o tempo com tempo toma
tudo o que deu no passado
Tudo que o tempo tem dado
de tempo em tempo se soma
que o tempo com tempo toma
tudo o que deu no passado
O tempo não tem feição
não tem cheiro e não tem cor
não tem som não tem sabor
voa sem ser avião
rouba mas não é ladrão
carrega tudo o que cria
Tempo é vento que assovia
que passa e faz pirueta
e o vivente é borboleta
levada na ventania
Tempo é vento que assovia
que passa e faz pirueta
e o vivente é borboleta
levada na ventania
Vejo o tempo que passou
montando o tempo que passa
e já respirando a fumaça
do tempo que não chegou
o tempo me atropelou
no meio de uma avenida
Estou na porta de saída
vendo o portão de chegada
depois de muita rodada
na bulandeira da vida
Estou na porta de saída
vendo o portão de chegada
depois de muita rodada
na bulandeira da vida
Marcadores:
Música
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Por uns delírios breves e deliciosos...
Quando você se abraça ao meu sono
Somos um por um segundo
E dormindo me apaixono
Pelo seu sono profundo.
Meu amor não tenha medo
De se apaixonar assim
O ciúme é um segredo
Que eu guardei dentro de mim.
E nós dois num samba enredo
Que ninguém conhece o fim...
Somos um por um segundo
E dormindo me apaixono
Pelo seu sono profundo.
Meu amor não tenha medo
De se apaixonar assim
O ciúme é um segredo
Que eu guardei dentro de mim.
E nós dois num samba enredo
Que ninguém conhece o fim...
Trecho de Uma canção por acaso, na voz do Ney Matogrosso. Composição Tiago Torres da Silva e Pedro Jóia .
Marcadores:
Música
Closer
Marcadores:
Cinema,
English Language,
Imagética,
Literatura,
Música
Entre - Mário Deganelli
No trabalho tão simplificado de amar,
Entre o raio calado e a luz que gerou,
Entre o gozo mais amplificado e a dor – entretanto são tantas!
O medo da perda e a perda do medo e o medo que a perda gerou
A dor da corrente e a corrente certeza que a ausência do amor colocou.
Entre a luz de um olhar e o que se apagou
Entre um lábio molhado e o que se entregou
Entre a tez e o toque
Entre o odor e o suor
Entre a excitação
Entre...
Entre o raio calado e a luz que gerou,
Entre o gozo mais amplificado e a dor – entretanto são tantas!
O medo da perda e a perda do medo e o medo que a perda gerou
A dor da corrente e a corrente certeza que a ausência do amor colocou.
Entre a luz de um olhar e o que se apagou
Entre um lábio molhado e o que se entregou
Entre a tez e o toque
Entre o odor e o suor
Entre a excitação
Entre...
Marcadores:
Literatura,
Música
sábado, 21 de julho de 2012
Ploy
Marcadores:
Cinema,
D. C,
Imagética,
Literatura,
Other languages
Enquanto isto, disfarço...
Inaia, se foi...
Assim, logo pela manhã.
Banhou-se, vestiu-se...
Me beijou inteiro,
Só pra eu lembrar pra sempre...
Se foi...
Eu queimo sozinho
No fogo desse amor
Endoidecido...
Marginalizado.
Só quando ela volta
Eu lembro como é ser
Feliz novamente...
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Stella
Marcadores:
Cinema,
D. C,
Imagética,
Literatura,
Other languages
RodopiAr
As mulheres
olharam
boquiabertas
o escândalo
daquele
amor
desvelado!
Na
dança
na noite fria...
No ritmo
nas mãos
no toque...
N´Alegria.
olharam
boquiabertas
o escândalo
daquele
amor
desvelado!
Na
dança
na noite fria...
No ritmo
nas mãos
no toque...
N´Alegria.
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
Pela saudade de um carnaval...
Marcadores:
Álbum,
D. C,
Imagética,
Literatura
Estrela
Os teus suspiros... A
noite me agregou sua imagem. O desejo de ter você por perto...
Eu sei que nunca soube
de nada... Dez anos quase para entender o seu nosso amor. Enlouquecida por uma
sinceridade estonteante. Palavras se soltam de meus dedos de meus pensamentos,
meus sentimentos tortos, enviesados, embriagados, nus...
Eu não tenho medo. A sua
pele se encantou de mim e meu amor escancarou-se todo, cheio de surpresa e
alívio. De se saber encontrado num tempo de confusão e medo.
Assim, fui... indo, nos
seus braços.
Noite adentro e ... seus
suspiros.
Seu corpo encontrando o
meu. Um amor que não se distingue dos lençóis que estão o tempo todo nos
protegendo. Confusa... mas feliz.
A noite se desfiou como
um desafio, de estar mais perto, mais perto. Seu corpo entregue e a paz de sua
presença. Fluência e desacato:
Amar com corpo e
espírito.
Minha casa está cheia de
uma luz abandonada por querer. Está iluminando meu rosto, acariciando meus
pensamentos, inebriando meus sentimentos...
O que eu mais gostaria
de ver eu vi. Seu corpo em
mim. Sua beleza não saiu da minha vida, está em todos os meus
poros, em todos os meus gestos.
Fiquei em perigo de
sofrer a vida inteira... porque a luz da sua beleza me distingue, me exalta,
enobrece e me faz brilhar, brilhar, brilhar. Tanto que ofusca, incomoda,
ofende... eu na tua luz, me encanto, não de estar iluminada, mas de ainda ter a
sua presença tão desejada.
Um jasmim perfumando
minha janela, minha esperança... acalentando minhas ilusões, desfazendo meus
medos, atinando meus braços, suprimindo meus punhos e me fazendo perder o ar em
desejo e assombro de um amor que se consuma na palidez de um tempo de sangue
que foge e se extingue no sopro cálido de seu beijo em meu lábio, da volúpia de
estarmos juntas. Que se assume devagar e passa rápido veloz...
Um tigre em crescimento,
observando a vida dos homens... assim é um amor que estava em paz, adormecido.
Embevecido ele caminha, tonto de ser breve, de ser leve, de ser pluma. De estar
prestes a sempre ser assim... não tem importância que o tempo acabe e que a
noite leve todas as estrelas do céu menos o sol. Eu sei que o mundo caminha o
seu percurso e a noite de um abraço bom e seu me aquece novamente, na noite de
sonhos leves, de toques breves, intensos, insensatos, entregues...
E no dia seguinte
acordar é mais difícil sem o teu cheiro tão perto, o seu riso tão doce, a sua
beleza poética, seu respaldar preguiçoso, simples, de gestos incandescidos e
plenos. Seus cabelos envaidecendo o meu dia...
Não me preocupo mais,
porque minha ansiedade agora é só este desejo imenso de te querer bem... ainda
mais.
Te amo.
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
terça-feira, 17 de julho de 2012
À flor do meu coração...
Marcadores:
Álbum,
D. C,
Literatura
LINIEDA
O pior de ser uma
é...
nunca
ninguém
perceber...
farsa
nunca
ninguém
perceber...
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Rubores desejos silêncios
No silêncio se fez uma
procura
Agora é só ardência
de um tempo que se
inicia...
O vermelho incendeia
O rubro inebria
O encarnado incorpora...
Mais um sono que se
torna pressa...
Dos lábios sobram um
beijo
A noite foi que amparou
meu corpo aceso...
E as estrelas iluminaram
minha busca, intensificaram
minha ansiedade...
De repente é hoje de
novo...
Nos tropeços antigos é
que encontro meus
novos passos...
Simples e singela
de mim, que espera...
A sua procura
À sua procura...
E tudo se remoça?
Quem sabe?
procura
Agora é só ardência
de um tempo que se
inicia...
O vermelho incendeia
O rubro inebria
O encarnado incorpora...
Mais um sono que se
torna pressa...
Dos lábios sobram um
beijo
A noite foi que amparou
meu corpo aceso...
E as estrelas iluminaram
minha busca, intensificaram
minha ansiedade...
De repente é hoje de
novo...
Nos tropeços antigos é
que encontro meus
novos passos...
Simples e singela
de mim, que espera...
A sua procura
À sua procura...
E tudo se remoça?
Quem sabe?
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Instrumentos de sopro e de corda
Ouviu somente aquele riso
Mortalmente caiu
Como uma pétala
que ao fim de ser bela
torna-se parte da terra...
O dia era somente cinza
A noite se prometia
fria...
Mas ali dentro ela ouvia
A felicidade inteira...
A alegria.
Mortalmente caiu
Como uma pétala
que ao fim de ser bela
torna-se parte da terra...
O dia era somente cinza
A noite se prometia
fria...
Mas ali dentro ela ouvia
A felicidade inteira...
A alegria.
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Capitães da Areia
Marcadores:
Cinema,
D. C,
Imagética,
Literatura
Por um céu mais verdadeiro...
Marcadores:
D. C,
Imagética,
Literatura
LunAres
Faz tempo...
aquela luz iluminando
o seu rosto.
Na sala louca
de prazeres bons
intensos...
A gente não sabia
mas era lua
que nos iludia...
A noite era a mais linda de todas
assim confusa
ambígua
e enluarada.
E você sorrindo
perdida de si
louca leve pálida:
Ininteligível...
aquela luz iluminando
o seu rosto.
Na sala louca
de prazeres bons
intensos...
A gente não sabia
mas era lua
que nos iludia...
A noite era a mais linda de todas
assim confusa
ambígua
e enluarada.
E você sorrindo
perdida de si
louca leve pálida:
Ininteligível...
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
terça-feira, 3 de julho de 2012
Poema pré beijo
Quero te dar um poema
Não qualquer poema
Mas um poema abrigo
Que te proteja, te aqueça
Te acaricie...
Que te guarde da chuva:
Aquela que te faz
lembrar de um beijo...
Que te faça voar
Como o pássaro azul
Que anuncia a manhã
E permite o encontro
das abelhas com as flores
Um mel com profundos sabores...
Não qualquer poema
Mas um poema abrigo
Que te proteja, te aqueça
Te acaricie...
Que te guarde da chuva:
Aquela que te faz
lembrar de um beijo...
Que te faça voar
Como o pássaro azul
Que anuncia a manhã
E permite o encontro
das abelhas com as flores
Um mel com profundos sabores...
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
dentro...
Marcadores:
D. C,
Imagética,
Literatura
Tarde
Cansaram-se
meus olhos
De tanto procurar...
Cansaram-se
meus cílios...
A tarde sentiu sono
e
meus olhos adormeceram:
À espera do sorriso
que embale meu sonho
À espera da noite
Que me acorde acesa...
Assim,
um tanto violeta
Flor e sangue
Viva e vívida.
meus olhos
De tanto procurar...
Cansaram-se
meus cílios...
A tarde sentiu sono
e
meus olhos adormeceram:
À espera do sorriso
que embale meu sonho
À espera da noite
Que me acorde acesa...
Assim,
um tanto violeta
Flor e sangue
Viva e vívida.
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
domingo, 1 de julho de 2012
Oldboy
Marcadores:
Cinema,
D. C,
Imagética,
Literatura,
Other languages
Leite Derramado
Sonhei contigo esta noite
Meu amigo de mãos inesperadas.
Você chegava com um sorriso
aconchego
cabelos vencidos pelo tempo
e nos abraçávamos
um abraço doce
longo
risonho...
de flutuar nas
horas
distraindo o tempo...
uma suave sinfonia
nos fazendo bailar
no meio da vida...
No silêncio bom deste abraço
Cantou o passarinho da manhã
Anunciando no seu canto:
Ela sente saudades.
Meu amigo de mãos inesperadas.
Você chegava com um sorriso
aconchego
cabelos vencidos pelo tempo
e nos abraçávamos
um abraço doce
longo
risonho...
de flutuar nas
horas
distraindo o tempo...
uma suave sinfonia
nos fazendo bailar
no meio da vida...
No silêncio bom deste abraço
Cantou o passarinho da manhã
Anunciando no seu canto:
Ela sente saudades.
Poema presente ao meu amigo que me deu o livro Leite Derramado do Chico Buarque .
Danieli de Castro
Marcadores:
D. C,
Literatura
Assinar:
Postagens (Atom)